quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Nem todo dia é dia do caçador...

Hoje eu vou contar uma história que acho hilária, e que me faz ver como às vezes a vida é imprevisível, por mais que se esteja atento para evitar situações desnecessárias ou mesmo para aproveitar as portas que a vida nos abre, às vezes simplesmente a vida nos prega uma peça. A parte boa é que tudo isso vira piada interna de amigos e experiências para se contar.

Uma amiga, aquela que deu a volta por cima MA RA VI LHO SA no gato confuso e apaixonante que não queria nada sério, se meteu noutra furada. Mas dessa vez o final teria sido uma tragédia se não fosse tão cômico. Ela conheceu um gato através desse tal par perfeito, e depois de bastante papo, aceitou o convite para conhecê-lo pessoalmente. É importante que eu dê detalhes sobre ele: O gato era além de lindo e saradinho, bem educado, divertido e possuía um atributo raro, ele era rico! (ou pelo menos parecia) Esse atributo trazia outros em conjunto, o gato fazia o tipo sofisticado, polido e elegante. Só tipo... Entenda o porquê, o gato ficava arrotando pra cima e pra baixo o que tinha e não tinha, coisas do tipo: Quem ele conhecia, que a irmã dele possuía um bistrô em Ipanema, blá blá blá.

É importante ratificar que dinheiro é sem dúvida um tempero, sem hipocrisias... mas no entanto não é o essencial. A minha amiga não saiu com ele seduzida por isso, ela se interessou por todo o conjunto. No entanto é claro, numa época de pindaíba, uma universitária passa por momentos apertados e nessas horas convites para jantar são tudo de bom!!! É a única forma de comer fora estando sem dinheiro. E assim, nessa fase ele a liga e convida para um jantar despretensioso. Ele a busca em sua vizinhança e a leva para comer em algum lugar próximo. (É relevante dizer que ela mora na zona sul em um bairro caro, o que significa dizer que os restaurantes próximos são da mesma forma caros). Continuando, quando eles chegaram ao local escolhido, ele começou a se desculpar, dizendo que preferia tê-la levado ao restaurante do Copacabana Palace, porque a comida lá é muito boa, mas que pela praticidade, ficaria para um outro dia. No restaurante, ele perguntou o que ela gostaria de beber, por saber de sua queda por whiskys ele mesmo sugeriu a opção, que, claro foi bem aceita. Sendo assim ele perguntou pela preferência entre o 8 ou 12 anos, e ela, claro optou pelo mais velho, por motivos óbvios né! Se ele está oferecendo e pode pagar por isso, porque não? Sendo assim, ela se deliciou feliz e contente deste verdadeiro néctar com 40% de álcool produzido com receita original daquele simpático velhinho o Johnnie (assim eu gosto de pensar)... Pois bem! Quando o primeiro copo se esvaziou o gato aparentemente cavalheiro, pediu um outro copo, e assim foi até que ela tomou o total de quatro doses, (É! ela bebe direitinho... como diria um amigo. Risos). Ao final da noite divertida, ele pediu a conta e ela foi ao banheiro, quando voltou, o gato lhe comunicou: “Bom gata eu já paguei a minha parte da conta, agora só falta você pagar a sua para irmos embora.” Ela não acreditou!!! O que fazer numa hora dessas??? Se oferecer para lavar os pratos? Se prostituir??? Jamais. Para esses momentos da vida existe o mastercard. Faça as contas você, quatro doses de Black Label em um restaurante caro da Zona Sul... Beleza. E quando o mastercard não rola? Tira a oncinha da carteira, fique sem pagar alguma conta e saia liiiinda!!! Nem preciso dizer que ela nunca mais falou com esse cara de novo né?! Certa ou errada, esse é o fim.

Ria e reflita.